14 de abril de 2007

A que filmes sua família assitirá?

Nas últimas décadas, a grande quantidade de sexo, violência e linguagem obscena exibida na tela tem provocado reações diversas. Alguns dizem que certa cena de sexo é indecente, enquanto outros dizem que é artística. Alguns insistem em dizer que a violência num filme é desnecessária e infundada, ao passo que outros acham que ela se justifica. Alguns afirmam que um diálogo recheado de linguagem obscena é ofensivo, enquanto outros acham que é realístico. O que uma pessoa considera imoral, outra considera liberdade de expressão. Ouvir os dois lados pode fazer tudo isso parecer uma questão de interpretação.
Mas o conteúdo de um filme não é simplesmente uma questão de somenos importância. É um assunto de séria preocupação, não somente para os pais, mas também para todos os que prezam padrões de moral.

A nova liberdade concedida aos filmes provocou uma enorme onda que não podia ser contida. Ainda assim, com a classificação, o público seria alertado. Mas será que as classificações dizem tudo o que você precisa saber?
Verifique as críticas do filme ANTES de decidir assistir a ele

O que as classificações não revelam
Alguns acham que, com o passar dos anos, o sistema de classificação ficou mais permissivo. Um estudo realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard apóia essa suspeita, pois constatou que os filmes considerados aceitáveis para os adolescentes mais novos têm, atualmente, conteúdo mais violento e sexualmente explícito do que há apenas uma década. O estudo concluiu que “filmes com a mesma classificação podem diferir de modo significativo no que se refere a quantidade e tipo de conteúdo potencialmente ofensivo”, e que “a classificação que se baseia apenas na idade não fornece informações suficientes sobre violência, sexo, linguagem obscena e outras coisas que o filme contém”.
Pais que, de forma imprudente, deixam seus filhos ir sozinhos ao cinema talvez não estejam a par do tipo de filme que é considerado próprio hoje em dia. Por exemplo, um crítico de cinema faz uma descrição da personagem principal de um filme, classificado nos Estados Unidos como próprio para adolescentes. Era “uma adolescente liberal de 17 anos que, de vontade própria, se embriagava diariamente, fazia uso ilegal de drogas, participava de orgias e fazia sexo agressivo com um rapaz que ela tinha acabado de conhecer”. Esse tipo de conteúdo não é raro. Na verdade, The Washington Post Magazine observa que referências ao sexo oral parecem ser “aceitas como algo rotineiro” em filmes classificados como próprios para adolescentes. É claro que a classificação não deve ser o único fator a ser levado em conta ao se avaliar o conteúdo de um filme.


Continua no próximo post.


Matéria extraída da internet.

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