30 de maio de 2008

Filme - Milagres do Coração

O filme é comovente e possui cenas que retratam momentos de tristeza, dificuldade e superação dentro de um ciclo de amizade.
Também mostra a importância dos pais para seus filhos, e aborda gestos de solidariedade a cerca da doação de órgãos para transplante.

Sinopse:
Nathan Andrews, um médico que volta para sua cidade natal depois de perder um adolescente na mesa de cirurgia. Ele se junta ao pai em sua oficina mecânica e se torna treinador voluntário de basquete em uma escola. Neste ponto, ele encontra Charlie e Meghan. Meghan está tentando abrir um orfanato para abrigar crianças e ajudar mães que trabalham; enquanto Charlie está adoecido com uma doença grave do coração. Suas vidas estão conectadas e Nathan revê alguém do seu passado.
Filtros:

não recomendado para menores de 14 anos;
contém cenas de consumo de bebida alcoólica;
não contém palavras chulas e/ou diálogos torpes;
não contém heresias ou ofensas a Deus;
não mostra violência;
não contém ou insinua cenas sexo;
não contém cenas de nudez.

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17 de maio de 2008

Filme-João Paulo II

Ontem, data do aniversário natalício de Carol Woytila, tive a graça de assistir ao filme João Paulo II, interpretado pelo ator John Voight.
João Paulo II um lindo filme feito com responsabilidade e respeito a um grande homem que marcou para sempre o Séc XX.
O filme não se limita a mostrar a vida de um Papa, mas traz também a vida de um dos mais belos seres humanos.
Nesta película veremos que para sermos santos não precisamos abdicar das coisas saudáveis que gostamos de fazer.
É muito legal ver Carol Woytila jovem e ainda padre, exercendo a arte da encenação, andando de caiaque com um grupo de jovens, demostrando o gosto por esquiar na neve e sobretudo sendo um jovem político defensor da vida e de coração livre.
Podemos ver também que mesmo depois de se tornar Papa, o espírito jovem permaneceu nele, pois o veremos ainda esquiando e escalando montanha, vivendo entre jovens instituindo o dia mundial da juventude.
A principal meta deste que foi um dos Papas mais amado e querido de todos os tempos era; fazer com que o mundo entrasse no terceiro milênio em paz.

“A visão do filme renovou em mim, e penso que em todos os que o conheceram, o sentido de profunda gratidão a Deus por ter dado à igreja e ao mundo um Papa de tão grande caráter humano e espiritual” - Papa Bento XVI
Não recomendado para menores de 12 anos por conter cenas de violência e agressão física.

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Será que estou oferecendo diversão contra indicada a meus filhos?

Em adesão a campanha de Blogagem Coletiva Em Defesa Da Infância, a ser veinculada na blogosfera entre os dias 18 e 25 de maio, posto matéria do blog http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/ que lançou esta semente em prol da infância saudável.

Paz e bem!
Marcos Lima


Erotização da música influi na precocidade sexual da criança



É comum vermos crianças cada vez mais novas cantando e dançando ao som de refrões carregados de sexualidade, utilizando roupas e calçados impróprios para essa fase. As músicas erotizadas se tornam febre entre meninos e meninas em todo o país, mesmo sem muitas vezes terem conhecimento do que estejam ouvindo ou dançando. Mas qual a influência dessas músicas no desenvolvimento da criança? De que modo a letra de uma canção pode influenciar o comportamento infantil?
Para a psicóloga Aline Maciel, músicas de cunho apelativo com letras que tratem de sexo estimulam a iniciação sexual precoce entre meninos e meninas. Segundo ela, “músicas com uma carga sexual muito forte aliadas a coreografias sensuais fazem com que as crianças tenham acesso a elementos que não são adequados a sua faixa etária,
induzindo comportamentos inadequados”.
O artigo A música e o Desenvolvimento da Criança, de autoria da Doutora em Educação Monique Andries Nogueira, atesta que a música tem um papel importante nos aspectos afetivo e social de meninos e meninas desde a primeira infância, período que vai do nascimento aos seis anos de idade. Além disso, ela funciona como meio de inserção e identificação cultural entre elas.
Entretanto letras e danças erotizadas fazem com a sexualidade, entendida como elemento presente em todos os estágios de desenvolvimento do indivíduo, se volte para o sensual, o erótico e o excitante, quando deveria ser canalizada para a construção das emoções, das relações sociais, da experimentação de papéis e do desenvolvimento da afetividade.
O acesso precoce a esse tipo de produto cultural faz com que a criança deixe de vivenciar a infância e aquilo que é próprio da fase, que é o brincar. Com a banalização do sexo, a percepção da criança é alterada. “A criança começa lidar com a sexualização do corpo sem o devido entendimento de como isso deve ser tratado”, explica Aline Maciel.
O resultado disso é o adiantamento do primeiro contato com a sexualidade, que deve acontecer na pré-puberdade, a partir do onze anos de idade. “A criança sofre uma pressão da sociedade, antecipando todo o seu processo sexual e vivendo a sua sexualidade sem inteireza e maturidade”, opina Aline Maciel. Para ela, as crianças se tornam erotizadas e em especial as meninas, que passam a ver o corpo como entidade de prazer, consumo e status social.
Imagem da mulher - Várias músicas distorcem a imagem da mulher ao utilizarem expressões como “cachorra”, “potranca”, “Maria-gasolina” e “piriguete”, que reforçam o estigma da mulher como objeto sexual e do corpo com valor de troca, denegrindo sua imagem. Esse tipo de produção afeta diretamente o desenvolvimento das meninas. “As mulheres quando dançam as coreografias carregadas em sensualidade atraem a atenção dos homens. Então, as meninas passam a se preocupar também em atrair os meninos, o que é impróprio para a infância”, comenta Aline Maciel.
Uma das decorrências disso, é o aumento dos índices de gravidez na adolescência e dos casos de abuso e violência sexual. De acordo com as estatísticas do Registro Civil, divulgadas em dezembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de partos em mães adolescentes em Sergipe representou 21,53% do total de nascimentos em 2006. Com a gravidez precoce, várias etapas do desenvolvimento são queimadas. Com a responsabilidade de uma vida nova para cuidar, muitas vezes a primeira conseqüência é o abandono dos estudos.
Com a precocidade da sexualidade da infância, os casos de abuso e exploração sexual tendem a aumentam. Em Sergipe, até setembro de 2007, a Maternidade Hildete Falcão, onde são realizadas perícias de casos desse tipo, realizou 150 atendimentos a vítimas. Os Conselhos Tutelares também registram frequentemente casos de exploração sexual comercial de crianças e adolescentes em Aracaju. Somente em 2006, foram registradas 23 ocorrências.
Um outro agravante a essa questão é o fato dos pais aprovarem que os filhos escutem músicas e dancem coreografias com sentido dúbio e sensual. “Quando os pais acham bonitinho que suas filhas usem aquele tipo de roupa e dancem essas músicas, eles estão contribuindo para a precocidade do sexo e o adultecer da criança”, esclarece a psicóloga.
Papel dos pais e da escola - O contato da criança com músicas que estimulam o erotismo e a sexualidade deve ser acompanhado pelos pais. “Os pais devem conversar com os filhos, fazendo com que eles reflitam sobre o conteúdo das músicas. Para que eles entendam que aquele tipo de música não é legal”, destaca Maciel.
Levar a criança a ter acesso a outros tipos de música, de cunho criativo, reflexivo e ao mesmo tempo divertido é um outro caminho possível na hora de reeducar os filhos musicalmente. Segundo Aline Maciel, “é necessário uma contrapartida dos pais ao se envolverem com os filhos e apresentarem a eles um tipo de música adequado”.
Além dos pais, a escola também tem papel fundamental na conscientização das crianças. “A escola precisa oferecer à criança um tipo de música diferente daquele que é tocado nas rádios e na TV”, reforça a psicóloga. O projeto pedagógico e o professor em sala de aula precisam desenvolver no aluno a capacidade de crítica e reflexão sobre o tema da sexualidade.
Contudo a psicóloga alerta que cabe aos pais escolherem a escola mais adequada e cobrar dela o cumprimento do projeto educacional apresentado, acompanhando as atividades desempenhadas e conversando com seus filhos.
A erotização da mídia - A música está presente em programas de TV, em anúncios publicitários, em filmes e em outros produtos de mídia. É muito utilizada como meio de estímulo ao consumismo e a violência. Mas ainda são as músicas que tratam de sexo, relacionamentos amorosos, traição e outros temas relacionados que mais prejudicam as crianças. Para a pesquisadora Maria José Subtil, no artigo Mídias e Música: a construção social da noção de infância, “da parte da mídia, o reforço a uma visão erotizada das crianças cria uma espécie de mal-estar em “ser infantil” e acentua nessas crianças manifestações miniaturizadas de características dos adultos”.
Ética e Legislação - A veiculação de músicas e danças na TV que explorem a sexualidade fere o Código de Ética da Radiodifusão Brasileira que determina, no Capítulo II, artigo 15, que “as emissoras de rádio e televisão não apresentarão músicas cujas letras sejam nitidamente pornográficas”.
O artigo 71 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura que “a criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de desenvolvimento”, ao passo que o artigo 59 prevê que “os municípios, com o apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos para espaços e programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude”.
Além disso, o ECA responsabiliza o poder público pela regulamentação de espetáculos públicos, entre eles shows musicais, informando as faixas etárias de acesso a que não se recomendam, além de locais e horários inadequados para a sua realização (Art. 74).
Desenvolvimento saudável - A música também contribui positivamente para o desenvolvimento da criança, quando empregada em contexto adequado. De acordo com a psicóloga Aline Maciel, “a música desenvolve a percepção, a concentração, a observação e a criatividade da criança”.
Ao mesmo tempo em que a música possibilita essa diversidade de estímulos, ela pode estimular também a absorção de informações e a aprendizagem, principalmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio abstrato. A especialista ressalta que essas características são desenvolvidas “dentro de melodias suaves, de construções harmônicas adequadas e letras construtivas”.
A pesquisadora Monique Andries Nogueira afirma que a música também traz efeitos muito significativos no campo da maturação social da criança. É por meio do repertório musical que a criança se inicia como membros de um grupo social. Além disso, a música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança.
Sugestão de fontes:Aline Maciel, psicóloga especialista em psicanáliseTel.: (79) 3246-5211Joyce Peixoto, jornalista responsável pelo projeto Infância em Foco, agência de Rede ANDI Brasil em SergipeTel.: (79) 3246-5242 / 9989-2770
Antonio Fernandes Cabral, presidente do Sindicato dos Radialistas de SergipeTel.: (79) 224-2644 / 3224-2886

Ivânia Pereira, presidente da União Brasileira de Mulheres (UBM) em SergipeTel.: (79) 3211-1868
Fonte: Rede Andi Brasil
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7 de maio de 2008

Que tal visitar uma Igreja imponente?




Há um tempo atrás postei sobre catedrais com o tema “Catedrais a supremacia de Deus manifestada através das mãos do homem”.
Quero reafirmar o que disse, com esta postagem inspirada pela visita que fiz na igreja dedicada a Santa Teresinha do menino Jesus no bairro Botafogo, Rio de Janeiro.
Embora não tenha status de Catedral, esta igreja nos faz sentir como se estivéssemos dentro de uma catedral.
São vários os itens que nos fazem sentir a imponência do local, com destaques para: ícones alusivos à Nossa Senhora, à São José e um grande ícone no altar em forma de triângulo feito de ladrilhos pintados à mão em alusão à Santíssima Trindade eSanta Teresinha; textos bíblicos e outros de autoria de Santa Teresinha que foram trabalhados em bronze, madeira e reboco nas paredes; confessionário entalhado em madeira de lei; querubins em pedra; vitrais laterais e no teto da nave; detalhes e adornos em granito; grande órgão em tubos instalado ao fundo da igreja; via sacra em alto relevo; e os bancos que além de serem todos de madeira de lei com entalhes retratando anjos e rosas alusivas à Santa Teresinha, receberam acabamento acolchoado nos acentos e nos suportes para se ajoelhar.

Rezar a missa dentro desta igreja ou mesmo ficar apenas em silêncio contemplando sua beleza é uma experiência única.
Tudo foi construído para louvar o Senhor da criação.
Incrível como o clima extremamente sagrado propiciado pela beleza e imponência, impõe de maneira livre o respeito e a ordem.
Lá, percebi que as pessoas não ficam conversando umas com as outras durante a missa, ou mesmo antes e depois dela começar, o que é muito comum nas igrejas que não tem tal imponência.
Ahh!... Já não se fazem mais igrejas como antigamente.

As igrejas de hoje são construídas com formas retas e simplistas.
No lado interno não há mais adornos e entalhes, não há mais ícones pintados à mão e imagens entalhadas em madeira ou fundidas em bronze.
Faço uma pergunta que não quer calar.
Porque não se fazem mais igrejas como antigamente?

Penso que tem vários fatores.
Entre eles estão o financeiro, a modernidade, e a amputação da veia artística com o advento das novas tecnologias.

A questão financeira

Num passado não muito distante as construções eram patrocinadas não só pelo dízimos dos fiéis, mas havia também o envolvimento e doações de famílias de boas posses, instituições, ou até mesmos pessoas anônimas que faziam doações vultuosas.
Existiam também os grandes mestres e artistas que faziam grandes obras de arte para igrejas, simplesmente pelo amor a arte sacra.
Hoje o cenário mudou e é raro a igreja receber doações além dos dízimos e leilões de quemércias.

As novas tecnologias e a amputação das veias artísticas

A explosão das novas tecnologias estão cada vez mais mutilando as veias artísticas.
Tudo é copiado e reproduzido em linha de produção.
Se quero fazer um painel com um ícone de um Santo de devoção, tiro uma foto digital, amplio e mando plotar em vinil.
É rápido, mais barato, não depende de contratar um artista de artes sacras (coisa rara nos dias de hoje), e vai ficar pronto para próxima missa ou festa comemorativa.
Preciso de um entalhe em alto ou baixo relevo ou de uma imagem de um Santo de devoção?
É fácil, o computador faz o desenho em 3D e uma máquina se encarrega de fazer o molde para que se possa fazer a clonagem em série.

Perpetuar o Sagrado

Nós cristãos modernos, precisamos reaprender a apreciar e a respeitar o sagrado. O sagrado é uma das pontes capazes de levar o homem a união com Deus.
Em vez de criticarmos dizendo que a igreja é rica e que tem muito ouro, devemos fazer a experiência de desfrutar de momentos íntimos com Deus dentro de um templo imponente.
A imponência nos aproxima de Deus, pela sua beleza, pela sua grandeza e pela capacidade de nos levar à contemplação através da admiração e questionamento.
Quando entramos numa igreja imponente ficamos em silêncio e perguntamos: Como pode o homem ser capaz de construir coisa tão bela?
A reposta nós temos no íntimo do nosso coração.
Faça esta experiência.
Se puder, freqüente ou visite uma igreja imponente.

Termino este post com duas lindas frases dos poetas Rubem Alves e Fernando Pessoa.
“Quem experimenta a beleza está em comunhão com o sagrado”.
“Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”

Para ver mais fotos da Igreja dedicada à Santa Teresinha do menino Jesus, veja o slide show que preparei sobre a visita que fiz, neste link http://7225518727255556193.slide.com/?public_pr=true

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